Sete candidatos a prefeito assumem a pauta do Codefoz para o desenvolvimento
Postulantes ao cargo de gestor assinaram compromisso com as prioridades para o crescimento de Foz do Iguaçu, em plenária com lideranças e agentes públicos.
Os sete candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu, ladeados por Carlos Silva e Fernando Castro Alves, do Codefoz. Foto Marcos Labanca
O próximo gestor municipal assumirá o cargo em janeiro comprometido com as pautas prioritárias do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz) para o crescimento de Foz do Iguaçu. Os sete candidatos a prefeito assinaram o termo de compromisso com a entidade nessa quinta-feira, 29, em plenária com agentes públicos, empresários e lideranças.
Ao propor a pactuação, o conselho optou por receber todos os prefeituráveis e a comunidade em um mesmo encontro, abrindo espaço para a explanação dos concorrentes, com critérios e tempo iguais, os quais também puderam gerar conteúdos para apresentar ao eleitorado iguaçuense. A finalidade é contribuir para o exercício democrático, consoante com o papel do Codefoz.
Os candidatos a prefeito firmaram o compromisso para implementar três medidas estruturantes, sendo: 1) revisar e atualizar o Plano Diretor; 2) recuperar a capacidade da prefeitura de realizar investimentos com recursos próprios; e 3) instituir e dotar de estrutura a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec).
Da tribuna, cada postulante fez considerações e reportou como pretende implementar as propostas, detalhando a convergência das proposições do Conselho de Desenvolvimento com sua visão de administração. Candidatos declararam que as iniciativas estão contempladas em seus planos de governos.
“O prefeito que assumirá em 1.º de janeiro tem esse compromisso com o futuro de Foz do Iguaçu, não apenas com o nosso conselho, mas perante a sociedade, com as dezenas de instituições públicas e privadas que representam a comunidade”, enfatizou o presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves. “Ficamos muito satisfeitos por essa causa ser abraçada de forma unânime”, complementou.
O dirigente agradeceu a participação dos candidatos e o acolhimento da pauta, realçando a importância do tripé pelo desenvolvimento. “Necessitamos adequar o Plano Diretor para ele ser a bússola a nos guiar, e a elevação do investimento busca criar amplas oportunidades. E a secretaria própria será a executora, a tirar as propostas do papel e transformá-las em ações concretas”, concluiu Fernando.
Pacto por Foz do Iguaçu
Airton José (Foz de Toda Gente) afirmou que pretende administrar dialogando com a comunidade e fará cumprir a função social da cidade. Paulo Mac Donald (Viva Foz do Iguaçu) destacou a importância de pequenos e médios empreendedores e que usará a tecnologia aliada à gestão. General Silva e Luna (Foz em Primeiro Lugar) sublinhou a relevância do planejamento estratégico e que suas propostas priorizam gerar emprego e renda. Samis da Silva (Foz Para Todos) se comprometeu com novos modelos de investimento, gestão eficiente e parcerias público-privadas.
Zé Elias (União Brasil) ressaltou que a educação está conectada com o desenvolvimento, e que pretende cortar custos da máquina para ampliar investimentos. Sérgio Caimi (PMB) pontuou que irá examinar contratos e valores da prefeitura, e que sua equipe buscará recursos fora. Jurandir de Moura Latinha (Rede/PSOL) salientou a validade da revisão do Plano Diretor para superar desafios, entendendo que o documento é o próprio ordenamento da cidade.
A sequência das exposições dos candidatos foi definida por sorteio, realizado na plenária por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Foz).
Compromisso com a sociedade
1) Revisar e atualizar o Plano Diretor: elaborado por empresa especializada, competente e com experiência, construído mediante metodologia participativa no âmbito do plenário e das câmaras técnicas do Codefoz, incorporando saberes locais das instituições e especialistas do território.
2) Recuperar a capacidade municipal de investir com recursos próprios: destinar valor equivalente à receita mensal dos royalties recebidos da Itaipu Binacional, limitando despesas de custeio e as obrigatórias de caráter continuado, reduzindo a dependência de Foz do Iguaçu em relação a outras esferas de governo e instituições financeiras.
3) Criar e estruturar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico: dotar o órgão de recursos, meios e obrigações para elaborar, formalizar e implantar a Política Municipal de Desenvolvimento Econômico; instituir a Agência Municipal de Inteligência e Fomento (AMIF), o Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (PMDE), além efetivar o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (FMDE).
(AI Codefoz)