Inscrições abertas: oficina descondicionando o olhar
Esse excesso muitas vezes anestesia nossa sensibilidade e capacidade de expressão autêntica. Os modelos pré-existentes ditam as regras, copiamos e perdemos, muitas vezes, nossa maior riqueza, a singularidade. Somos levados a um distanciamento cada vez maior do nosso verdadeiro “EU” criativo e assim vamos nos tornando cada vez mais iguais aqueles que nos cercam. E […]
Esse excesso muitas vezes anestesia nossa sensibilidade e capacidade de expressão autêntica. Os modelos pré-existentes ditam as regras, copiamos e perdemos, muitas vezes, nossa maior riqueza, a singularidade. Somos levados a um distanciamento cada vez maior do nosso verdadeiro “EU” criativo e assim vamos nos tornando cada vez mais iguais aqueles que nos cercam. E essa perda de identidade se reflete nas coisas que produzimos.
“As pessoas não sabem mais ver, pois não tem mais o olhar interno. Vive-se um tipo de cegueira generalizada”Evgen Bavcar, fotógrafoesloveno-francês, cego desde os 8 anos. Vivemos em um mundo cada vez mais sobrecarregado de imagens.
Esse excesso muitas vezes anestesia nossa sensibilidade e capacidade de expressão autêntica. Os modelos pré-existentes ditam as regras, copiamos e perdemos, muitas vezes, nossa maior riqueza, a singularidade. Somos levados a um distanciamento cada vez maior do nosso verdadeiro “EU” criativo e assim vamos nos tornando cada vez mais iguais aqueles que nos cercam. E essa perda de identidade se reflete nas coisas que produzimos.
A oficina “Outros Olhares” propõe a construção de um novo modo de olhar, mais crítico e mais sensível ás nuances da realidade, estimulando uma leitura mais pessoal do mundo, aguçando os sentidos e resgatando a capacidade mais humana, que é da emoção. Para tal, o curso usa através da linguagem fotográfica, dinâmicas e vivências.
Com 20 anos de profissão, o repórter fotográfico Caio Coronel revela como foi a experiência de ter participado da primeira turma da oficina. “O intercâmbio foi bom, me aguçou o sentido, a percepção do olhar, ver de uma maneira diferente o seu entorno, dar valor as pequenas coisas”, conta o fotógrafo da Itaipu Binacional. O curso tem como público-alvo fotógrafos, artistas plásticos, músicos, escritores, pintores, escultores, ou seja, todas as pessoas que usem o olhar como ferramenta de trabalho.
E quem não usa? As aulas serão nos dias 22 e 23 de março, totalizando 12 horas de carga horária. A inscrição custa R$ 120,00. Mais informações pelo telefone (45) 9977-4490 ou email aureamcunha@yahoo.com.br. Proposta – A ideia da oficina surgiu a partir das inquietações da foto-jornalista Áurea Cunha no cotidiano do fotojornalismo.
Um equipamento e o conhecimento da técnica fotográfica, muitas vezes, não bastavam para concretizar o resultado pretendido. Esbarrava-se sempre no lado subjetivo, que é somatória da história de vida, personalidade, bagagem cultural, ideologia, senso estético e visão de mundo do autor das imagens.
A busca pelo auto conhecimento se mostrou, ainda que um caminho longo, o melhor para o desenvolvimento de olhar mais próprio e que satisfaça o desejo de auto expressão. Oficineira – Áurea Cunha é formada em Comunicação social, fotógrafa desde 1986.
Em Cascavel, trabalhou na Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal, no Jornal Hoje Regional e nas Tvs Tarobá e Carimã, como cinegrafista.Em Foz do Iguaçu foi editora e fotógrafa da extinta Revista Différence . Trabalhou por 10 anos como repórter fotográfico na sucursal da Gazeta do Povo. Foi professora de fotografia na UDC, nos cursos de Jornalismo, foto-publicidade e Relações Públicas. É Autora do Fotodocumentário Todas as Cores do Mundo que versa sobre o multiculturalismo Iguaçuense e ministrou aulas de fotografia para um grupo de oito deficientes visuais, por quase um ano, o que resultou na Exposição Fotográfica Outros Olhares, a Linguagem Fotográfica dos Cegos. Já ministrou esta oficina para grupo de jornalistas, estudantes universitários e comunidade em geral.
Oficina descondicionando o olhar
Data: 22 e 23 de março
Inscrições até 14 de março.
Não precisa ter câmera.
Investimento: R$ 120,00
Local: Centro de Direitos Humanos e Memória Popular
Alameda Batuíra,146 – Vila “A” – Foz do Iguaçu
Contato: (45) 9977-4490
aureamcunha@yahoo.com.br