Grávida e calango entram para a história Meia das Cataratas
Seus nomes não são conhecidos no atletismo mundial, mas suas histórias deixaram marcas na 6ª Meia Maratona das Cataratas. São idosos, deficientes visuais, casais apaixonados que correram juntos desde a primeira edição da corrida, e até mesmo uma grávida que chamou a atenção de todos os participantes e de quem estava assistindo à prova. Entre […]
Seus nomes não são conhecidos no atletismo mundial, mas suas histórias deixaram marcas na 6ª Meia Maratona das Cataratas. São idosos, deficientes visuais, casais apaixonados que correram juntos desde a primeira edição da corrida, e até mesmo uma grávida que chamou a atenção de todos os participantes e de quem estava assistindo à prova.
Entre os participantes, destacava-se o esforço nos rostos daqueles que não têm como profissão o atletismo. São empresários, professores e até aposentados que decidiram correr por uma vida mais saudável ou até mesmo por diversão.
Grávida de três meses, Juliana Deparis fez a prova com seu marido, Glauber Gregoline. Com autorização médica, ela cumpriu o percurso em duas horas e meia. “Quando fiquei sabendo que estava grávida eu já havia feito minha inscrição para a prova e fui conversar com a médica, e ela disse que eu já estava acostumada a correr maratona e tinha um bom preparo físico. É claro que meu ritmo foi mais lento desta vez”, afirmou.
O marido ficou ao lado de Juliana o tempo todo, caso ela sentisse algo que incomodasse. “A meta era cumprir e registrar na história de nosso filho que a mamãe estava participando da prova grávida, não importando o tempo. Corri o tempo todo do lado dela, gerenciando sua corrida”, enfatizou o marido.
O casal e o calango – Paulo e Mary Donato, de 57 e 56 anos, são casados e empresários em Campo Grande (MS). Eles cruzaram a linha de chegada com uma faixa chamando a atenção para o amor do casal. O casal participa da prova desde a primeira edição. “Cada prova tem a sua diferença. Esta, como mudou o percurso, nós tínhamos certeza que iria ser melhor, e foi realmente”, revelou Paulo.
Quem também chamou atenção durante todo o percurso e a chegada foi Calango, que é o apelido do corredor Paulo Bernardineli Filho. Ele veio do sul de Minas Gerais para realizar o sonho de participar da Meia das Cataratas. Pena que ele perdeu a fantasia, mas o chapéu ficou e pôde divertir o público. “Dedico esta prova para a minha namorada, com meu chapéu de calango”, disse.
São histórias como de Juliana, Glauber, Paulo, Mary, Francisco e Calango que fazem do “desafio mais fascinante” algo único além da paisagem que torna a prova uma das mais procuradas e admiradas entre os atletas. Que venha a 7ª Meia Maratona das Cataratas!
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