Educadores aprovam aula de meia hora e calendário de mobilizações
Em Assembleia Estadual da APP-Sindicato, realizada em Curitiba, sábado, 17, os educadores da rede estadual de educação aprovaram calendário de mobilizações da entidade, que inclui paralisação parcial das atividades na próxima quinta-feira, 22, com a aplicação de aulas de 30 minutos de duração. Os trabalhadores da educação irão deflagrar greve nas escolas estaduais se o […]

Em Assembleia Estadual da APP-Sindicato, realizada em Curitiba, sábado, 17, os educadores da rede estadual de educação aprovaram calendário de mobilizações da entidade, que inclui paralisação parcial das atividades na próxima quinta-feira, 22, com a aplicação de aulas de 30 minutos de duração. Os trabalhadores da educação irão deflagrar greve nas escolas estaduais se o Governo do Paraná apresentar qualquer projeto que retire direitos da categoria.
Os servidores ainda aprovaram a instalação da assembleia permanente, medida que permite a convocação da base em até 24 horas para definir sobre novas mobilizações, caso o governo efetive propostas que ameaçam direitos. Entre outras medidas, o governador Beto Richa (PSDB) ameaça descumprir a lei que estabeleceu o reajuste salarial da data-base, previsto para ser pago em janeiro do próximo ano, item que integrou a pauta de negociações para o fim da greve de 2015.
Os educadores paranaenses permanecem em estado de greve, instituído desde o dia 25 de julho. Com a agenda de ações aprovada na Assembleia Estadual, a categoria pretende engrossar o movimento junto a outros setores profissionais para a construção de uma greve geral, de âmbito nacional, para evitar os retrocessos resultados das reformas previdenciária e trabalhista e dos projetos que congelam salários e investimentos sociais.
“Seguimos mobilizados, debatendo com a comunidade escolar e com toda a sociedade para enfrentarmos a pauta que prevê um grande retrocesso para o país e para o Paraná”, explica Fabiano Severino. “Os projetos do Governo Federal não apenas retiram direitos dos trabalhadores como irão privatizar serviços públicos e reduzir programas sociais que atendem a população. No Estado, nossa resistência é contra o desmonte da escola pública promovido pelo governador”, enfatiza.
Nenhum direito a menos
A Assembleia Estadual APP-Sindicato também deliberou que a categoria acompanhará o processo de votação dos projetos de leis propostas de emendas que tramitam no Congresso Nacional, que retiram direitos dos trabalhadores dos setores público e privado e limitam investimentos em serviços públicos e programas sociais. Foram definidas vigílias nos escritórios e/ou residências dos deputados federais do Paraná e participação dos educadores nos atos públicos.
IMAGENS PARA A MATÉRIA: