Ato público dos educadores lança movimento permanente por direitos
80% dos educadores de Foz do Iguaçu e região aderiram à paralisação durante o 30 de agosto Centenas de professores, pedagogos e agentes educacionais participaram do ato público da educação, nesta terça-feira, 30, na Praça do Mitre. Mesmo com chuva, os educadores de Foz do Iguaçu e região reuniram-se para defender os direitos da categoria. Pelo […]
80% dos educadores de Foz do Iguaçu e região aderiram à paralisação durante o 30 de agosto
Centenas de professores, pedagogos e agentes educacionais participaram do ato público da educação, nesta terça-feira, 30, na Praça do Mitre. Mesmo com chuva, os educadores de Foz do Iguaçu e região reuniram-se para defender os direitos da categoria. Pelo menos 80% dos educadores aderiram à paralisação, suspendendo as aulas nas 70 escolas estaduais representadas pela APP-Sindicato/Foz.
O Dia de Luta e de Luto em Defesa da Educação Pública marca os 28 anos da repressão policial ordenada pelo governo contra os trabalhadores da educação em greve, reunidos em frente ao Centro Cívico, em Curitiba, no ano de 1988. Além de rememorar a agressão, os servidores cobram do Governo do Paraná o atendimento da pauta, que inclui pagamento de valores em atraso, reposição salarial e concurso público.
De acordo com o presidente da APP-Sindicato/Foz, Fabiano Severino, o ato público marcou o início do Movimento Permanente pela Garantia dos Direitos dos Trabalhadores da Educação, lançado pelo Núcleo Sindical. O objetivo é manter a categoria mobilizada para enfrentar as tentativas de retirada de direitos e também para a definição sobre a greve da educação, a ser deliberada em assembleia estadual, no mês de setembro.
“A categoria mais uma vez deu exemplo de unidade e de combatividade, paralisando massivamente as atividades pedagógicas nas escolas e tomando parte das atividades públicas, mesmo diante de ameaças do governo”, explicou Fabiano Severino. “A mobilização agora será permanente, para ampliarmos a discussão com a categoria sobre a deflagração da greve e também para aprofundarmos o diálogo com a população sobre as condições da educação no Paraná”, frisou.
A secretária de Comunicação da APP-Sindicato/Foz, Mirian Takahashi, explicou que a direção sindical irá fortalecer as ações junto à base. “Visitamos recentemente todas as escolas por meio da força-tarefa criada pelo Núcleo Sindical. Vamos intensificar esse contato com a base e envolver pais e alunos. Além dos trabalhadores, os estudantes são os mais prejudicados pela falta de investimentos na escola pública”, disse a representante sindical.
União da categoria
Durante o ato público promovido na Praça do Mitre, a secretária de Formação da APP-Sindicato/Foz, Cátia Castro, lembrou os episódios de enfretamento e resistência da categoria à propostas que prejudicam a escola e o serviço públicos. A pedagoga ressaltou que a greve de 2015 impediu a aprovação de projetos do atual governo que representavam o fim da carreira dos profissionais da educação estadual.
“Foi a nossa resistência nas ruas e na ocupação da Assembleia Legislativa que impediu o avanço das propostas do Governo Richa que acabariam com a carreira na educação”, enfatizou Cátia Castro. “Se sofremos a repressão foi porque denunciamos para toda a população do Paraná os projetos do governo que significavam um verdadeiro desmonte da escola pública. É esse espírito de luta que move a nossa categoria, em 1988, em 2015 e em cada dia”, concluiu.
APP-Sindicato – Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu
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(45) 9987-1717 – Mirian Takahashi (sec. Comunicação)
(45) 9918-2497 – Diego Valdez – (sec. Organização)
(45) 9938-8151 – Cátia Ronsani Castro (sec. Formação)